Quinto Ato : Joanyr de Oliveira e a poesia a cavalgar nas asas do etéreo
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Poeta dedicado à subjetividade em todas as suas nuances sensoriais, sentimentais, emocionais e imaginativas, Joanyr de Oliveira produziu uma poesia repleta de plurissignificações que incentivam, sobretudo, a interpretação sensorial dos leitores. Esta complexidade de significação somada ao cuidado do poeta com o léxico e sua erudição atribuem a sua poesia um alto valor literário, uma singularidade e uma originalidade que não carecem de defesa de outrem, senão apenas a que emana da energia etérea de seus próprios versos.
É uma poesia que cavalga entre os céus, no azul do tempo, entre anjos e estrelas. Habita nas conchas de sonhos. É semeada pelo vento. Está nas marcas das pisadas da memória do rebanho humano e na quietude do outono. Tem o sabor doce do infinito. Alimenta-se das seivas. Banha-se da luz que emana do sol. Amadurece purificada pelas águas e, enfim, se doa espontaneamente aos seus leitores.